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A chegada de uma criança alegra toda a família e é um marco histórico na vida de todos. Mas a rotina muda completamente e o orçamento é comprometido com esta nova fase. Trata-se de uma decisão com muitos fatores envolvidos e deve ser analisada cada particularidade a fim de proporcionar a melhor qualidade de vida possível. 

O primeiro passo é certificar-se como a criança virá ao mundo. Pais que gostam de se planejar, tendem a pensar em um plano de parto. Seja ele humanizado, em casa, no hospital, com doula ou não é importante ter em mente o que os pais desejam para colocar o plano em ação. 

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Vale uma consideração como a posse de um plano de saúde com cobertura obstétrica, para ter um atendimento personalizado e assistência sempre que necessário. Entendemos que muitas pessoas não têm condições de arcar com estes custos altos, a rede pública oferece um atendimento bom também com as condições limitadas, consequentemente. 

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Uma gravidez envolve muitos fatores como a saúde gestacional, o acompanhamento contínuo e o apoio emocional em toda a gestação. Sendo assim, se planejar financeiramente para ter um filho é essencial para proporcionar uma qualidade de vida ao bebê. 

Após a imensa alegria de trazer o herdeiro ao mundo, é preciso analisar os custos envolvidos com o padrão de vida que se almeja proporcionar a ele e usufruir, como a estrutura educacional e cultural, esportes, lazer etc. Essa parte é bastante delicada e pode variar muito ao longo do ciclo de vida da família. Percebe-se a diversidade de preços desses itens que é apresentada. Os valores elevados do custo de uma criança dos 0 aos 18 anos servem também para reforçar o poder multiplicador que uma reserva mensal pode ter ao longo de vários anos.

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Mas, voltando ao período imediatamente posterior ao nascimento do filho, essa fase apresenta algumas considerações interessantes como o período de licença-maternidade/maternidade, os diferentes benefícios encontrados nos contratos de trabalho atuais (auxílio creche, salário-família etc.) e o retorno ao trabalho; serão necessárias estruturas diferentes em cada etapa. 

O planejamento financeiro é um instrumento para marcar um objetivo, traçar uma rota e criar um guarda-chuva de proteção para trilhar esse caminho com mais segurança e assertividade. Para isso seguem algumas recomendações: mantenha um orçamento familiar atualizado; forme um reserva de emergência intocável na rotina, utilizável apenas em eventualidades importantes; construa uma rede de proteção para os bens e o padrão de vida conquistados (seguros do patrimônio e de vida); evolua o plano de acordo com a evolução de sua renda e seus objetivos; tente ao máximo afastar-se dos gastos por emoção que poderão drenar recursos dos projetos relevantes.

Confira o passo a passo para se planejar financeiramente para ter um filho:

1 – Planeje a gravidez: após ter em mente quem você quer para ser tutor do seu filho junto com você, busque ajuda profissional e faça exames para entender como anda a sua saúde e como isso pode ser melhorado para gerar um bebê. Feito isso, faça exercícios físicos e cuide também da saúde mental. Esse gesto irá contribuir para que você seja um excelente pai ou mãe. 

2 – Carreira profissional da mãe como fica? Esse é um assunto que deve ser levantado, cada vez mais mulheres tem se desenvolvido no mercado de trabalho e seu momento atual na carreira deve ser levado em consideração. Perguntas como, qual o período da licença maternidade oferecida para a mãe? Será necessário estender esse prazo? É possível trabalhar de forma remota? Com essas respostas, o casal conseguirá planejar a chegada do recém nascido. 

Em termos gerais, a licença maternidade é de 120 dias no caso de parto e 120 dias no caso de adoção de menor de idade. Em caso de natimorto ( morte do feto dentro do útero ou no decorrer do parto), também é assegurado esse mesmo tempo.

Em caso de aborto espontâneo, a mãe tem direito a 14 dias de afastamento. 

Como funciona a licença-maternidade?

A licença-maternidade é o período de afastamento das atividades profissionais. A mãe, após solicitar ao INSS ou para a empresa onde ela trabalha, recebe o salário-maternidade, um valor recebido mensalmente por direito. A licença começa a contar a partir do momento em que a trabalhadora se afasta do trabalho. O afastamento para empregadas com carteira assinada, MEIs (microempreendedores individuais), autônomas e facultativas pode ser de até 28 dias antes do parto ou a partir da data de nascimento do bebê. 

3 – Quem cuidará da criança após o nascimento? Muitos pais ficam em dúvida com quem deixar os pimpolhos, se vão contratar uma babá, se a vó ou algum parente irá encarregar de cuidar, se a criança vai se adaptar na creche. Esses pontos devem ser levantados e discutidos antes da criança nascer para que fique tudo alinhado e resolvido.

4 – A casa atualmente comporta um novo membro? Essa pergunta também é muito importante para se fazer. Avaliar as condições da moradia faz parte do processo do planejamento de ter uma criança. Se a casa não comportar com comodidade, talvez seja a opção mais apropriada mudar e buscar um local que proporcione mais conforto. 

Em alguns casos, a mudança não se faz necessária, mas uma reforma sim, portanto, não deixe de avaliar cada situação. 

Com essas dúvidas respondidas, com certeza o seu planejamento será muito mais assertivo e a sua família terá momentos felizes com a chegada do novo bebê. Se o casal não pode ter filhos por algum motivo, uma ótima opção é procurar a adoção. Confira algumas dicas para se planejar nesta modalidade. 

Como adotar uma criança no Brasil: passo a passo 

O gesto de adotar é muito bonito, milhares de crianças precisam de um lar e ficam imensamente felizes em terem uma nova família. O processo de adoção é gratuito e deve ser iniciado na Vara de infância e Juventude, vale lembrar que a idade mínima para ser um tutor é de 18 anos, desde que seja respeitada a diferença de 16 anos entre o adotado e o adotante. 

  1. Documentação: busque a unidade mais próxima da sua residência da Vara da Infância e Juventude munido de seus documentos como identidade, CPF, comprovante de renda, comprovante de residência, atestados de sanidade física e mental, certidão negativa de distribuição cível e antecedentes criminais.
  2. Análise: após protocolar o interesse na adoção, seus papéis serão analisados por uma equipe técnica multidisciplinar do Poder Judiciário. Estando apto, você é encaminhado para a próxima etapa.
  3. Participação em programa de preparação para adoção: a participação no programa é requisito legal, previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), para quem busca habilitação no cadastro de adoção. O programa pretende oferecer aos postulantes o efetivo conhecimento sobre a adoção, tanto do ponto de vista jurídico quanto psicossocial; fornecer informações que possam ajudar os postulantes a decidirem com mais segurança sobre a adoção; preparar os pretendentes para superar possíveis dificuldades que possam haver durante a convivência inicial com a criança/adolescente; orientar e estimular à adoção interracial, de crianças ou de adolescentes com deficiência, com doenças crônicas ou com necessidades específicas de saúde, e de grupos de irmãos.
  4. Pedido deferido, ingresso no sistema nacional de adoção e acolhimento, são inseridos no sistema nacional, observando-se a ordem cronológica da decisão judicial.
  5. Fase de encontrar a compatibilidade entre a família e a criança que precisa ser adotada: Quando se busca uma família para uma criança/adolescente cujo perfil corresponde ao definido pelo postulante, este será contatado pelo Poder Judiciário, respeitando-se a ordem de classificação no cadastro. Será apresentado o histórico de vida da criança/adolescente ao postulante e, se houver interesse, será permitida aproximação com ela/ele.
  6. Criando laços: após encontrar a criança que deseja adotar, é preciso passar por um período de adaptação, em que os novos pais visitam a criança por um tempo para criar laços e finalmente poder levá-la para casa. 
  7. Documentos entregues e adoção definitiva: assim que tudo estiver de acordo e documentações prontas, os pais podem levar a criança para casa e cuidar com todo amor e carinho. 

Após passar por esse processo é importante ressaltar que o planejamento financeiro para adotar um filho é extremamente importante para garantir uma qualidade de vida. 

Viu só como com o planejamento é possível ter filhos e viver com qualidade? Aqui em nosso portal você confere sempre as melhores dicas para se organizar financeiramente. Aproveite e fique ligado!