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O financiamento é o caminho mais comum que os brasileiros tomam para realizar um sonho! Quando o assunto é a conquista da casa própria, um veículo ou até mesmo a realização de reformas e construções, a opção é uma das mais levantadas, afinal, é uma forma bastante popular para adquirir bens de alto valor com mais facilidade.

Contudo, muitas dúvidas surgem. Para não sair no prejuízo, sempre é importante saber como funciona essa linha de crédito com pagamento de longo prazo, quais são os tipos, onde procurar e quando vale a pena fazer.

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Acompanhe este guia detalhado sobre financiamento para sanar todas as duas perguntas. Explicaremos os principais tipos, a diferença entre financiamento, consórcio e empréstimo… Vamos lá?

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O que é e como funciona um financiamento? Por que fazer?

É o que abordaremos neste post. Essa modalidade de crédito permite o parcelamento da compra em prestações que caibam no seu bolso. Assim, dá para comprar casa ou um carro, por exemplo. Quer entender como funciona um financiamento? Então, continue a leitura!

Considerado uma modalidade vantajosa para a aquisição rápida de bens desejados, o financiamento é um tipo de contrato de crédito oferecido por instituições financeiras a pessoas físicas ou jurídicas. Esse contrato visa possibilitar a compra de um bem ou serviço específico de forma parcelada. Ao optar por essa modalidade, se assume o compromisso de reembolsar o montante acrescido de juros em uma data futura.

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Ao planejar um financiamento, é fundamental considerar a meta específica, como adquirir um carro, casa ou outro bem, uma vez que as condições de taxas de juros, entrada e prazos variam entre as instituições financeiras. A organização com um calendário financeiro é crucial para aproveitar melhor os benefícios do financiamento. A concessão de empréstimos ou financiamentos não é obrigatória por parte dos bancos e instituições financeiras, estando sujeita às políticas de crédito de cada uma.

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O processo de financiamento consiste em procurar uma instituição financeira, realizar uma análise de crédito, aceitar a proposta, assinar o contrato, receber o crédito, adquirir o bem desejado e comprometer-se a pagar as parcelas, com o bem servindo como garantia – bem ainda pertence à instituição financeira até o pagamento completo. A quitação completa do financiamento resulta na transferência oficial da propriedade do bem para o cliente, encerrando o contrato com o banco.

O financiamento é uma alternativa acessível e personalizável para a aquisição imediata de bens, oferecendo segurança na transação e a possibilidade de manutenção de recursos financeiros. Com prazos de pagamento flexíveis, é possível adaptar o financiamento de acordo com as necessidades individuais. Dessa forma, o financiamento proporciona a realização de objetivos sem a necessidade de dispor do valor total à vista. Assim:

  • Escolha o bem que deseja adquirir e verifique se o financiamento é aceito como forma de pagamento;
  • Escolha uma instituição financeira, faça uma simulação com detalhes do bem, valor da entrada, prazo de pagamento, entre outros;
  • Envie a documentação requerida para análise de crédito;
  • Aguarde a aprovação, em caso positivo: é só assinar o contrato;
  • Pague o que for preciso de imediato, como taxas, pendências, registro para começar a utilizar o bem;
  • Comece a pagar as parcelas do seu financiamento no prazo acordado.

Quais são os principais tipos de financiamento?

Existe uma enorme variedade de financiamentos no mercado, para atender as diferentes necessidades de compra e até investimento. Os valores liberados e as condições de pagamento variam de acordo com cada banco, cooperativa ou financeira.  É preciso pesquisar muito bem antes de tomar uma decisão! Confira os principais:

Imobiliário: O financiamento de imóvel se destina para aquisição de uma casa ou apartamento pronto quanto usado. Em alguns casos, é possível financiar um terreno ou uma reforma. Uma das principais vantagens dessa modalidade é o prazo de pagamento, que pode chegar a 30 anos.

Veículos: O financiamento de veículos pode ser desde carros e motos, até caminhões, furgões e outros utilitários para negócios. O financiamento de automóveis funciona de duas formas diferentes: CDC e Leasing. O CDC é tradicional e solicitado à instituição para a compra de um bem em seu nome; já o Leasing é uma modalidade onde o bem financiado permanece no nome do banco até o momento final do pagamento das parcelas.

Equipamentos: Indústrias e lojas podem também recorrer ao financiamento para melhorar a estrutura do empreendimento. Pode-se financiar máquinas agrícolas, computadores, equipamentos de cozinha e até materiais de construção, entre outros itens.

Estudantil: Para conseguir concluir o ensino superior, muitos estudantes universitários optam pelo financiamento. As mensalidades, em instituições privadas, vêm com desconto ao longo do curso e, após a formatura, o aluno continua pagando os valores devidos, com acréscimo de juros. Essa modalidade se tornou mais popular após a criação do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES), programa do Governo Federal.

Quais os juros e demais encargos de um financiamento?

Como de costume: antes de contratar um financiamento, a dica é pesquisar bastante!

As taxas e outras despesas incidentes nas operações de crédito variam de banco para banco. A pesquisa do Custo Efetivo Total (CET) é fundamental e essa informação precisa ser passada antes da concessão do financiamento.

A taxa de juros, por exemplo, cobrada em um financiamento varia conforme o bem financiado, da instituição e o nível da Taxa Selic – a taxa de juros básica da economia brasileira.

Além da taxa de juros cobrada, os financiamentos têm encargos como:

  • Imposto sobre Operações Financeiras (IOF);
  • Seguros de financiamentos;
  • Taxas de administração cobradas pelas instituições;

Além disso, no caso de imóveis, ainda é preciso considerar os custos com Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), escritura pública, registro no Cartório de Registro de Imóveis e vistoria realizada pela instituição financeira.

Quais são os documentos necessários para fazer um financiamento?

Antes de tudo, ao solicitar essa modalidade de crédito, a instituição financeira analisa o seu perfil e decide se aprova ou não o financiamento. Geralmente, nessa etapa, são necessários os documentos abaixo e, as vezes, outros mais:

  • RG;
  • CPF;
  • Comprovante de residência;
  • Comprovante de renda dos últimos 3 meses a 1 ano;
  • Certidão de nascimento;
  • Declaração do Imposto de Renda;

Qual é a diferença entre financiamento, empréstimo e consórcio?

Normalmente, muitas pessoas confundem as modalidades de crédito. Isso porque empréstimo, consórcio e financiamento possuem características semelhantes. Mas não se preocupe! Explicamos cada uma das operações e fica mais fácil escolher a melhor opção para a sua necessidade.

A distinção principal entre financiamento e empréstimo reside no fato de que o valor emprestado no financiamento é destinado exclusivamente à aquisição do bem acordado previamente. Já no caso do consórcio há outras distinções.

Financiamento: o financiamento tem uma finalidade específica e será usado para um objetivo já definido e alinhado com a instituição financeira.  Esse ponto favorece bastante o financiamento, e o que justifica a adição de um pouco de burocracia. Por ter esse objetivo certo, as taxas de juros são reduzidas nos financiamentos, em comparação com o empréstimo.

Empréstimo: esse é um tipo de crédito que não tem restrições para o uso e costuma ter rápida aprovação. Entretanto, o fato de não ter um objetivo pré-definido pode impactar no número de parcelas e juros. Essa é uma alternativa recomendada para compras mais simples, emergências, reformas ou para pagar uma dívida com altos juros.

Consórcio: neste tipo de crédito, as pessoas se unem para comprar um bem, cada um paga o valor de uma parcela do que deseja comprar. Todos os meses é realizado um sorteio, no qual uma pessoa do grupo é selecionada para receber a carta de crédito. O consórcio garante valores menores nas parcelas, no entanto, não te dá uma garantia da data de aquisição do bem.

Outras questões:

Qual é a melhor opção de crédito?

De forma geral, não há uma recomendação específica, de qual seria o melhor ou pior. Procure escolher sempre a alternativa ideal para o seu bolso. O prazo, entretanto, é um fato que deve ser analisado ao se decidir financiar.

Quem pode pedir um financiamento?

Qualquer pessoa com idade acima de 18 anos pode buscar um financiamento. Porém, o banco irá avaliar o perfil antes de aprovar ou negar sua solicitação. Por isso, é importante a apresentação da documentação e ter bom nome fiscal – para um financiamento não poderá estar com o nome negativado. É importante avaliar bem sua situação financeira antes de tomar crédito no mercado.

Cuidados ao fazer um financiamento:

Antes de fechar qualquer tipo de negócio, checar a instituição e ler os contratos com atenção, tantas taxas podem te confundir um pouco. Esteja ciente do CET antes de assinar o financiamento – tenha certeza do tamanho da dívida que você vai assumir. Além disso, escolha uma instituição de confiança e pague as parcelas em dia – atrasos geram multas e juros -.

Como se planejar para fazer um financiamento?

Faça uma simulação para saber quanto custa o bem desejado e quais são as condições de pagamento. Guarde um dinheiro para a entrada, pois quanto mais e melhor cobrir os custos iniciais, menor será o valor a ser financiado. Busque uma renda extra e procure melhorar sua pontuação.

Como amortizar um financiamento?

Amortização é a redução do valor de uma dívida por meio de pagamentos fixos ou variáveis. No caso do financiamento, é possível ir amortizando o saldo devedor sempre que sobrar um dinheiro extra, para reduzir o prazo de pagamento e os juros.

Como declarar um financiamento no Imposto de Renda?

Ao realizar a declaração do IR é preciso adicionar seu financiamento em “Bens e Direitos”.

Por fim…

Ao finalizar, compreendemos que os financiamentos são uma forma de conquistar um sonho muito comum no território nacional,  a partir uma modalidade vantajosa contratando um crédito oferecido por instituições financeiras a pessoas físicas ou jurídicas, com pagamento em parcelas e juros, normalmente, compatíveis. Entretanto, é preciso lembrar que o financiamento precisa ser planejado.