O que é renda fixa e como funciona?
O que é renda fixa e como funciona? Está procurando uma forma de rendimento mais estável e segura? Então, confira neste artigo o que é renda fixa e por que ela é indicada para você.
Se você acha que investimento é assunto complicado, que exige assumir altos riscos e dispor de muito dinheiro, precisa entender o que é renda fixa e como funciona.
Neste artigo, te mostramos quais são as principais opções de aplicações neste tipo de investimento, quais são as suas vantagens e desvantagens e ainda te ajudamos a entender se ela serve ou não para você. Acompanhe a seguir.
O que é renda fixa?
Bem, como o próprio nome já indica, a renda fixa é um investimento que tem rentabilidade previsível, ou seja, já tem regras de rendimento definidas previamente.
Ao contrário da renda variável, que oferece mais riscos, ao fazer uma aplicação de renda fixa você já saberá qual será o retorno ao final do prazo do investimento.
Como funciona a renda fixa?
A renda fixa funciona como uma forma de empréstimo a governos, empresas ou outro emissor, que depois de um tempo determinado, é devolvido com juros.
O rendimento dos títulos tem três modalidades diferentes:
Pré-fixados: nesta modalidade, o rendimento é determinado logo no início da negociação.
Pós-fixados: neste tipo de rendimento, quem investe já sabe qual é o critério. Ou seja, o investidor sabe qual será o índice utilizado para calcular o rendimento, mas não sabe quanto ele valerá no futuro.
Híbridos: esta modalidade combina elementos das duas anteriores. Parte da remuneração acontece através dos juros fixos e a outra é relacionada a um indicador que varia ao longo do tempo, como a inflação.
Quais são os investimentos em renda fixa?
Agora que você já sabe o que é renda fixa e como funciona, vamos conhecer seus principais investimentos.
Existem dois tipos de investimentos de renda fixa: os privados, emitidos por empresas privadas, bancos e financeiras, e os públicos, que são emitidos pelo governo.
Confira os principais entre eles:
Tesouro direto: este é um título do governo, criado pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) em 2012. Ele foi criado para permitir que pessoas físicas pudessem comprar papéis do governo federal, através da internet. Também é considerada a aplicação mais segura do Brasil.
Existem os títulos prefixados como o Tesouro Prefixado e os pós-fixados, como o Tesouro IPCA+ ou o Tesouro Selic.
E para quem quer começar a investir com pouco, o Tesouro Direto é uma excelente opção, pois é permitido fazer aplicações a partir de R$ 30.
Poupança: mais conhecida e considerada a mais conservadora, a Poupança não tem custos e é muito fácil de usar.
Talvez a sua popularidade se deva, além da simplicidade, ao fato de que ela é isenta de imposto de renda, de IOF e de tarifa de manutenção.
Porém, por outro lado, ela rende menos do que a inflação. A poupança tem o rendimento calculado conforme o patamar da Selic, e em 2020, ficou em 2,11%.
Ou seja, diferente do passado, quando as regras eram outras e o rendimento era muito maior, hoje ela não se apresenta como uma opção realmente rentável.
CDBs: os Certificados de Depósito Bancário são aplicações de renda fixa em títulos de bancos e são tão seguros como a Poupança, porém, apresentam maiores rendimentos.
Mas eles não se diferenciam apenas neste ponto. A pessoa que deixar dinheiro no CDB por menos de 30 dias paga IOF e Imposto de Renda.
O CDB, assim como outros investimentos de renda fixa, tem um prazo de vencimento, ou seja, uma data exata para poder fazer o resgate do valor.
Além disso, também existe um prazo de carência. É necessário ficar com a aplicação por um determinado período até poder ter liquidez diária.
Fundo DI: Fundos de Renda Fixa Referenciados DI são investimentos atrelados ao CDI e que seguem a taxa Selic.
Ele possui, pelo menos, 95% de investimentos atrelados a indexadores como a Selic e o CDI.
Uma das vantagens do Fundo DI é a possibilidade de ter liquidez diária, o que significa que você pode resgatar o dinheiro que você aplicou a qualquer momento. Claro que isso também depende do fundo escolhido por você na hora de realizar a aplicação.
Debêntures: talvez este investimento com nome tão diferente seja também o mais desconhecido.
Assim como as notas promissórias, as debêntures são títulos emitidos por empresas e negociados no mercado de capitais. Quem investe pode ser remunerado através de juros prefixados, pós-fixados ou híbridos.
É um dos investimentos de renda fixa mais rentáveis, mas também considerado de médio a longo prazo. No caso das debêntures, as aplicações duram 2 anos, no mínimo.
Afinal, quais são as vantagens e as desvantagens da renda fixa?
Se você se interessou por este investimento, também é muito importante considerar os seus principais pontos positivos e negativos antes de decidir aplicar o seu dinheiro.
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Vantagens e desvantagens
As principais vantagens da renda fixa são a segurança sobre o retorno do investimento, a sua previsibilidade e a diversificação.
Já a principal desvantagem é que, a curto prazo, o retorno financeiro não é tão expressivo. Além disso, as taxas incidentes sobre estas aplicações também podem reduzir os lucros.
Como saber se a renda fixa é o investimento certo para mim?
Geralmente, este tipo de aplicação é bastante indicada para quem está dando os primeiros passos em investimentos.
Além disso, pessoas que querem criar uma reserva de emergência e que estão buscando retorno de longo prazo também encontram na renda fixa uma boa alternativa.
Se este é o seu caso, então, ela é um bom começo.
Agora que você já sabe o que é renda fixa, como ela funciona, suas principais opções e pontos positivos e negativos, é hora de escolher a mais adequada para você e dar os primeiros passos como investidor – e se por acaso o seu perfil foi de um investidor mais arriscado, sempre é possível investir em ações.
Lembre-se sempre de considerar as taxas de manutenção, imposto de renda, períodos de carência, prazos de vencimento e principalmente, em quanto tempo você espera ter o retorno do seu investimento.